sexta-feira, 29 de junho de 2012

Consumo e sustentabilidade




O consumidor precisa de estar mais atento aos recursos naturais e à sua utilização, em função das suas necessidades reais. 
É o caso da água, das embalagens, do uso da energia, dos transportes e da gestão dos resíduos. 
Há uma relação direta entre o que consumimos e o desenvolvimento sustentável. 
Quando consumimos com critério e com cuidado pelo ambiente estamos a preservar esses recursos o próprio ambiente.
consumo sustentável precisa de agricultores que usem os pesticidas de forma adequada ou que pratiquem agricultura biológica e menos agressiva, que cuidem das florestas e respeitem, por exemplo, o transporte dos animais. O consumo sustentável precisa também de indústrias que lutem contra a poluição, que pratiquem a eficiência energética e produzam produtos cada vez mais duradouros.
O consumo sustentável precisa de governos e autarquias que façam compras públicas menos agressivas para o ambiente e que se preocupem com a gestão dos resíduos, o ordenamento do território, as economias de energia e os direitos dos consumidores.

Pretende-se aumentar a capacidade de compreensão e análise sobre os impactos que os consumos têm em todas as dimensões do meio envolvente:
  • nos comportamentos individuais;
  • na vida doméstica;
  • no meio laboral;
  • nos métodos de fabrico;
  • na conceção dos objetos;
  • etc..








"Primeiro, importa dizer que os consumidores e os ambientalistas têm praticamente trabalhado sempre de costas voltadas, pois estão separados por visões quase extremadas do mercado, que não foram atenuadas pela adopção da Agenda 21, na Cimeira da Terra (1992)"
Retirado de Beja Santos, (2004) “Novo Mercado Novo Consumidor”, Ed. Prefácio, p. 165











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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Risco químico nos alimentos: produção de dioxinas...como?

Dioxinas


As dioxinas são subprodutos não intencionais resultantes de processos industriais que envolvam cloro (ou derivados) e consequente combustão incompleta, em condições descontroladas de temperatura e presença de oxigénio. São várias as empresas responsáveis pela libertação ambiental de dioxinas, e consequente contaminação alimentar, das quais se destacam a indústria química que utilize produtos clorados, as indústrias metalúrgica e siderúrgica, as indústrias de produção e branqueamento de celulose e de papel. Também contribuem para a emissão destas substâncias químicas a incineração de resíduos sólidos urbanos e de resíduos hospitalares, a reciclagem de metais, os incêndios florestais, a combustão de biomassa e combustão de PVC (policloreto de vinilo). As dioxinas podem também formar-se com a combustão da madeira, por exemplo, nas lareiras domésticas e situações de toxicidade podem surgir quando a ventilação é deficiente.

Estas substâncias também podem ser produzidas naturalmente por fungos, como por exemplo o responsável pelo bolor branco da madeira. Estes bolores crescem na madeira em estado de decomposição formando colónias brancas, pequenos aglomerados brancos visíveis a olho nu.
As emissões industriais de dioxinas para o meio ambiente não apresentam apenas efeito local, podem ser transportadas a longas distâncias por correntes atmosféricas e, de forma menos importante, pelas correntes dos rios e dos mares. Consequentemente, as dioxinas estão presentes no meio ambiente de forma difusa pelo que a distância de uma população à fonte de poluição não constitui qualquer garantia de segurança. As dioxinas libertadas para o meio ambiente são destruídas muito lentamente pela luz solar. Estima-se que, mesmo que a produção cesse completamente, os níveis ambientais levarão anos para diminuir. Isto ocorre porque as dioxinas são persistentes, levam de anos a séculos para se degradarem e podem ser continuamente recicladas no meio ambiente.

Se o processo de incineração de resíduos ocorrer num incinerador, existe uma forte probabilidade de se formarem dioxinas e destas serem libertadas para o meio ambiente. No caso da incineração ocorrer no forno de uma cimenteira, as dioxinas serão incorporadas no cimento, existindo uma menor probabilidade de se libertarem para o ambiente.
A exposição às dioxinas pode ocorrer por via respiratória, oral e cutânea, então o ser humano está diariamente exposto através da ingestão de alimentos e água contaminados assim como por inalação de ar contaminado. Porém a exposição mais relevante provém da ingestão de alimentos, em particular da carne, peixes e laticínios.
Normalmente as quantidades de dioxinas ingeridas estão abaixo da quantidade máxima permitida, pelo que não se verifica perigo de toxicidade imediata. No entanto, a presença de pequenas quantidades de dioxinas nos alimentos pode conduzir a situações de exposição crónica, acarretando problemas no consumidor a longo prazo. Uma vez que não é fácil chegar a uma relação direta de causa e efeito, estas substâncias são identificadas de “perigos potenciais”.

Por outro lado, exposições agudas em seres humanos podem decorrer, por exemplo, de exposição acidental/ocupacional. A presença de dioxinas nos alimentos em quantidades anormalmente elevadas decorre de acidentes industriais, tal como sucedeu na contaminação do chocolate Belga no final da década de 90, na Bélgica, podendo estar na origem de exposições agudas por ingestão.
A toxicidade das dioxinas não depende apenas da estrutura molecular da dioxina, mas também do sexo e da idade do indivíduo afetado. Devido à sua elevada lipossolubilidade, ou seja incorporação em gordura, estes compostos tendem a acumular-se no tecido adiposo, ou seja, a sua fixação no organismo faz-se nos tecidos gordos e no leite materno, não sendo excretáveis através do suor ou de excrementos, razão pela qual se consideram bioacumuláveis. Uma vez que o Homem está localizado no topo da cadeia alimentar, sofrerá as maiores consequências de tal processo, assim com todos os efeitos decorrentes. Devem então ser tomadas as devidas precauções para evitar a sua entrada no organismo.

A toxicidade resultante da exposição a dioxinas poderá desencadear efeitos cancerígenos e ainda: efeitos crónicos nos sistemas imunitário, reprodutor e hormonal, bem como no crescimento e desenvolvimento dos seres vivos. Pode ainda provocar formas de acne dolorosas, doenças hepáticas e redução da líbido.
Estudos recentes mostram que as concentrações das dioxinas no tecido humano, na população de países industrializados, estão próximos dos níveis nos quais a toxicidade se pode manifestar.
A origem de muitas das crises associadas à contaminação de produtos alimentares com dioxinas tem como origem a pastagem de vacas em áreas próximas de fornos de combustão. As dioxinas contaminam as plantas quando estas entram em contacto com cinzas contaminadas. Quando uma vaca, ao pastar, ingere quantidades significativas de relva as dioxinas presentes são armazenadas na gordura do animal e são excretadas através do seu leite. O mesmo acontece nos humanos. As dioxinas entram no nosso corpo através dos alimentos e são armazenados nos tecidos adiposos onde permanecem por muito tempo. Tal como nas vacas, o leite materno é a via mais importante de excreção das dioxinas.

Praticamente toda a gordura animal contém pequenas quantidades de dioxinas, embora em quantidades reduzidas. As gorduras vegetais, em princípio, não têm afinidade para acumular dioxinas.
Assegurar que alimentos destinados a grupos vulneráveis, nomeadamente bebés e crianças, contenham níveis reduzidos de contaminantes é o objetivo da UE. Assim, os níveis permitidos de dioxinas e outros contaminantes em matérias-primas para produção de alimentos destinados a grupos vulneráveis estão descritos no Regulamento (CE) No. 1881/2006 de 19 Dezembro de 2006.
A dioxina é uma substância potencialmente perigosa, mas o seu efeito no corpo humano após a sua entrada não é previsível, a diversidade da dieta alimentar pode ser uma ferramenta importante para reduzir perigos inerentes à bioacumulação.

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Saúde e segurança do consumidor


mais vale prevenir que remediar



Por definição, uma sociedade de consumo é uma sociedade aberta aos riscos.



Temos que os saber gerir, prevenir e controlar. É um assunto crucial quer para a Administração quer para as empresas quer para os consumidores:
- se o produto não for seguro abala a economia (mercados interno e externo);
- leva as empresas à falência ou à profunda debilidade económica; os consumidores ferem-se ou ficam doentes.
Enfim, todos perdem. Não há "risco zero" nem "zero defeitos". Há, sim uma gestão de riscos e uma cultura de segurança na perspetiva do consumidor para saber orientar-se para o uso adequado dos bens e dos serviços.


Boatos sobre saúde na net

  • Antitranspirante e cancro na mama
  • Amianto e dioxinas nos tampões
  • Bananas contaminadas
  • Champô cancerígeno
  • O David precisa de sangue



Não acredite em tudo o que lê! Um conselho especialmente válido perante os rumores alarmistas sobre assuntos de saúde distribuídos por correio eletrónico. Evite reencaminhá-los a amigos e conhecidos, sem verificar a veracidade dos factos. Nove em cada 10 são boatos sem qualquer fundamento.


Para consultar o texto completo sobre Boatos sobre saúde na Net apresentado na Internet em DECO-PROTESTE, no canal da Saúde de 31 de Janeiro de 2007.


Para mais informações, consultar o espaço FORMADORES do sítio Dolceta na Internet, percorrendo o itinerário seguinte:


Saúde e segurança do consumidor 

          Competência 1 : Usar e avaliar a informação -Instrumentos de apoio



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terça-feira, 26 de junho de 2012

Como armazenar alimentos em casa

Armazenar convenientemente os alimentos, no seio doméstico, pode ser uma tarefa ingrata onde os recursos existentes por vezes não são adequados e a sensibilidade para os ajustar pode ser escassa. Perceba, nesta secção, como inverter essa ideia!

À chegada a casa, ao arrumar as compras, existem algumas dicas que deverão ser consideradas:
  • todos os alimentos devem ser armazenados em recipientes adequados para utilização alimentar e estes devem ser mantidos tapados, para que não escorram líquidos que contaminem os restantes alimentos e provoquem uma contaminação cruzada);
  • os alimentos refrigerados devem ser rapidamente guardados no frigorífico e em seguida os congelados no congelador. Por último preocupe-se com os armazenados à temperatura ambiente;
  • os alimentos refrigerados devem ser mantidos no frigorífico até à hora de serem servidos, os confecionados e os alimentos quentes deverão ser mantidos a temperatura superior a 65˚C, até à hora de serem consumidos;
  • as refeições já confecionadas, comercializados quentes devem estar acima dos 65˚C, devem ser consumidas o mais rápido possível (até 2 horas). Caso não sejam consumidas de imediato devem ser guardadas no frigorífico até chegar ao momento do seu consumo;
  • após a refeição, as sobras dos alimentos devem ser guardadas rapidamente no frigorífico. Deverá haver a preocupação de nunca deixar os alimentos confecionados mais de duas horas à temperatura ambiente, principalmente em alturas de tempo quente ou se a casa estiver demasiado aquecida;
  • para arrefecer rapidamente alimentos confecionados, quer para refrigeração como para congelação, devem ser usados recipientes rasos e pequenos, distribuídos e tapados, mas não fechados, para favorecer uma libertação de calor mais rápida;
  • a descongelação dos alimentos não deve ocorrer nunca à temperatura ambiente. O processo de descongelação deve ocorrer no frigorífico em recipiente fechado, de um dia para o outro, ou no microondas (usando o programa de descongelação). Após a descongelação, o alimento deve ser mantido, refrigerado, no frigorífico até ser confecionado.
Segue-se uma tabela com tempos de refrigeração e congelação indicativos para alimentos mais usuais de modo a orientar o consumidor no cumprimento das condições específicas de armazenagem dos alimentos:
Assegurar o ideal funcionamento do frigorífico e do congelador, evitando sobrecargas e falta de higiene são as principais medidas que permitirão assegurar o mais possível os prazos de armazenamento estabelecidos nesta tabela, onde a frescura dos alimentos adquiridos, sua correta preparação e manipulação, e a preservação estanque da respetiva embalagem, irão seguramente favorecer a qualidade do alimento e consequentemente o consumidor.

Mais informações:




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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Moeda é dinheiro e o dinheiro, moeda é...

1. Moeda Metálica

Quando as sociedades generalizaram a utilização de certos metais preciosos, como o ouro ou a prata, estes produtos vieram preencher o lugar da moeda mercadoria. Estas novas “moedas” eram inicialmente usadas na forma de pó ou em barras e o seu valor estava associado ao peso e à pureza (título) do metal, o que exigia sempre processos de pesagem e contas que as tornava pouco práticas, especialmente para compras de baixo valor.
Tornava-se útil uma forma em que a quantidade e a pureza do metal fossem definidas e constantes, com uma marca própria que as identificasse facilmente e de diversos valores pré-definidos para permitir quer as compras de valor elevado quer as compras de baixo valor. Surgiu assim a moeda metálica cunhada (cunho – instrumento com que se dá a forma à moeda).
Inicialmente, o valor monetário ou facial da moeda era igual ao seu valor metálico.
Actualmente, as moedas correntes são habitualmente de valores baixos (moedas de trocos) e o seu valor monetário é em geral muito superior ao valor do metal.

2. Papel Moeda

As actuais notas de banco têm a sua origem nos certificados que os cambistas e ourives emitiam pelos depósitos de metais preciosos ou de moedas destes metais que recebiam para guardar nos seus cofres. Estes certificados eram depois usados como forma de pagamento e os seus possuidores podiam trocá-los pelos valores que representavam junto dos respectivos comerciantes. Mais tarde, os bancos passaram a emitir certificados bancários com a garantia de poderem ser trocados, em qualquer momento (à vista), pelo correspondente valor em moeda metálica (ouro ou prata) junto do banco emissor. Era a moeda representativa, pois representava o respectivo valor em ouro ou prata retido nos cofres do banco.
Com o tempo, os bancos passaram a emitir parte deste papel a descoberto, isto é, sem a correspondente quantidade de metal precioso nos seus cofres, mas mantinham a garantia da convertibilidade desta moeda de papel. Era a moeda fiduciária (do latim fidus, que significa fé), as pessoas confiavam na sua convertibilidade.
Quando o Estado passou a assumir o controlo da emissão de moeda começou por decretar a obrigatoriedade da aceitação das notas como forma de pagamento – curso legal– e, mais tarde, a sua não convertibilidade – curso forçado, o papel-moeda.
O papel-moeda apresenta-se sob a forma de notas de banco com valor estabelecido e garantido pelo Estado.
Actualmente, as Moedas (notas e moedas) dos diversos países têm estas características: valor estabelecido e garantido pelo Estado e curso forçado – não convertibilidade.

3. Moeda Escritural

A moeda escritural refere-se aos meios utilizados para fazer operações pagamento utilizando as contas bancárias: cheques, transferências bancárias, etc. Estas operações representam movimentos de escrituração nas respectivas contas-correntes através de registos contabilísticos.

          3.1. Moeda Eletrónica
Uma das mais recentes formas de movimentar os depósitos bancários (moeda escritural) utilizando os sistemas electrónicos e informáticos: operações utilizando os cartões bancários (também referida como moeda ou dinheiro de plástico) através das caixas automáticas ou ATM (Automatic Teller Machine), como as Caixas Multibanco, ou os terminais de pagamento automático dos comerciantes, e as operações bancárias utilizando o computador (também referida como moeda informática).


Para mais informações, consultar... http://www.dolceta.eu/portugal/Mod7/Moeda,16.html

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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Porque devo ler um rótulo alimentar?

As informações que se encontram nas embalagens dos alimentos são diversas, desde slogans publicitários, imagens características da marca, indicação da sede fiscal da empresa, e características do produto embalado. O consumidor perante tanta informação e por vezes complexa tem dificuldade em encontrar e interpretar a informação realmente importante na hora de selecionar um produto numa vasta prateleira com alimentos semelhantes porém com rótulos completamente diferentes mesmo ao nível de denominação dos ingredientes.
Tendo em conta as necessidades dos consumidores a Comissão Europeia adotou uma proposta para tornar os rótulos dos alimentos mais concisos tais como as Diretivas 2000/13 e 90/496 claramente evidenciam.
A informação contida num rótulo de um produto alimentar deve assim:
  • permitir que os consumidores façam escolhas informadas, seguras, saudáveis e sustentáveis;
  • prestar informação pertinente, útil e devida aos consumidores;
  • promover um contexto comercial propício à concorrência;
  • assegurar coerência e clareza na prestação da informação;
  • proteger a saúde dos consumidores e responder aos seus pedidos específicos de informação;
  • evitar indicações que induzam em erro e eliminar as incoerências existentes;
  • permitir e recompensar a inovação da indústria, permitindo fazer pleno uso do poder da rotulagem para vender os seus produtos;
  • salvaguardar a existência de ingredientes alergenos que possam agredir indivíduos mais sensíveis.
Assim, a informação essencial relativa a determinado género alimentício embalado deve constar no rótulo de forma legível e compreensível (no idioma que o país pratica): denominação de venda, lista de ingredientes e aditivos, indicação de alergenos, quantidade líquida (se aplicável), data de durabilidade mínima ou data limite de consumo, condições especiais de conservação, utilização e modo de emprego, informação relativa ao lote a que pertence o alimento, no caso de bebida com álcool têm que ser indicado o teor alcoólico (Ver Modulo do Consumo Sustentável, artigo "Rotulagem e embalagens - composição do produto").
Se estiver perante um alimento produzido a partir de espécies geneticamente modificadas (OGM) essa informação deve constar na rotulagem do género alimentício bem como se se tratar de um alimento enriquecido.
Se um consumidor com acuidade visual normal não conseguir detetar de forma fácil e legível a rotulagem do género alimentício poderá estar em causa o incumprimento da legislação europeia por parte da empresa que fabrica o produto. A informação presente no rótulo dos alimentos tem que ser apresentada num local em evidência e não pode haver qualquer elemento interferente a esconder, disfarçar, interromper ou desviar a atenção dessa informação. Por outro lado, existe já uma preocupação contínua em apresentar o rótulo em Braille para as pessoas invisuais.
Também é de carácter obrigatório a informação sobre as características nutricionais do alimento de forma a facilitar o consumidor a efetuar escolhas mais saudáveis e seguras. Atualmente é obrigatória a presença, na frente da embalagem, o valor energético e teores de matérias gordas, ácidos gordos saturados, glícidos (particularmente os açucares) e, sal (sódio) por 100 ml/g de produto. Além disso também deve estar presente a proporção destes conteúdos relativamente ao valor diário recomendado. Estas tabelas são construídas por 100g de produto e também por quantidade de dose ingerida, fator sugerido pelo fabricante do produto e que por vezes deturpa a realidade de consumo praticada.
Muitos dos produtos que se encontram à venda não estão embalados como é o caso de alguns produtos de charcutaria, fruta, legumes e grãos também estão sujeitos a rotulagem obrigatória na qual deve constar o nome do produto, categoria, variedade, origem, peso líquido e o preço por unidade de medida (kilo, litro, etc).
Perante tanta informação que é colocada na embalagem de cada produto é de extrema importância que o consumidor esteja atento à informação realmente útil, nomeadamente lote a que pertence, ingredientes, características nutricionais, valores energéticos, data limite de consumo, modo de conservação, utilização e de emprego e, se for o caso o teor alcoólico.
Por outro lado, recomenda-se ao consumidor que se mantenha actualizado frequentemente já que a Comissão europeia prevê a melhoria da legislação aplicada à rotulagem de géneros alimentícios.
Mais informação:

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quarta-feira, 20 de junho de 2012

O que ensinar em educação financeira?



O tema 7 do projeto Dolceta - Literacia Financeira - apresenta-se como um tema muito abrangente associando-se a várias esferas da vida social no que respeita às questões associadas à moeda, ao poder de compra, à gestão de orçamentos pessoais e à tentativa de equilíbrio entre os desejos e a satisfação de necessidades básicas, sem esquecer a importância da poupança e do investimento. Assim, procurou-se apresentar reflexões tão abrangentes quanto o possível, envolvendo...
  • Banca, 
  • Empréstimos a estudantes do ensino superior, 
  • Fazer uma reclamação/um pedido de esclarecimento, 
  • Finança social, 
  • Fundos de investimento, 
  • Fundos de Pensões, 
  • Gestão do orçamento familiar, 
  • Inflação, 
  • Moeda. 
As propostas de atividades as realizar em sala de aula, pretendem analisar várias questões relacionadas com o Consumo, Poupança/Investimento, Contrair empréstimo, e Segurar e proteger o futuro.

1. Porquê a importância de um orçamento familiar e do seu controlo?

 Geralmente, quando alguém, pela primeira vez, é abordado com a ideia de elaborar um orçamento a resposta é sempre a mesma: Como é possível prever o futuro?
Um orçamento é um plano, um mapa onde, num lado, se escrevem os rendimentos e, no outro, as despesas que prevemos para um determinado período. O principal segredo para se criar um bom orçamento passa por fazer previsões de despesas futuras, a partir do que se fez no passado.
Cada indivíduo ou família decide, em cada momento, como dividir o seu rendimento disponível entre consumo e poupança. Designamos por consumo a despesa em bens e serviços com vista à satisfação de necessidades e desejos. Estas podem ser necessidades básicas, como alimentação, vestuário e habitação; ou desejos associados ao consumo de bens de luxo, como férias num país exótico. A poupança é a diferença entre o rendimento disponível e a despesa em bens de consumo, sendo igual à variação da riqueza do indivíduo ou família. A decisão entre consumo e poupança é, em última análise, uma decisão entre consumo no presente e consumo no futuro.
Então, quais são os motivos para me convencer que eu tenho de fazer um orçamento?
  • Pensar sobre o futuro. Analisar quais as minhas expectativas sobre o meu rendimento futuro - quem sabe - talvez constatando que é o momento de começar a pensar em mudar de emprego, ou de estudar algo diferente, ou de confirmar que estou no caminho certo.
  • Pensando no futuro, vou perceber quais serão as minhas despesas. Posso reduzi-las? Posso assumir novos compromissos, para além dos que já tenho?
  • O equilíbrio entre receitas e despesas irá mostrar duas possibilidades: liquidez excedentária ou falta de dinheiro (a que podemos chamar saldo positivo ou saldo negativo). No entanto, tenho de ser muito honesto comigo mesmo: devo levar em conta a forma optimista ou pessimista como tenho vindo a fazer as estimativas do orçamento.
  • Se o meu orçamento mostra saldo positivo a médio prazo, eu posso começar a pensar em como investir. Outra possibilidade será a de aumentar as nossas despesas. No entanto, não me posso esquecer de confirmar primeiro o rendimento auferido e as despesas fixas obrigatórias.
  • Na situação oposta, se as minhas projecções mostram saldo negativo, tenho de pensar em como reduzir as minhas despesas e, se isso não for possível, analisar as diferentes formas de aumentar o rendimento.

2. Como fazer um orçamento?

No momento em que estivermos diante de um papel ou de um plano para fazer um orçamento, muitas dúvidas irão surgir. Para que o orçamento de cada pessoa ou família tenha efeito prático, é necessário seguir algumas dicas:
  • Estimar cuidadosamente o rendimento. Infelizmente, muitas vezes, este lado do orçamento, não conseguimos controlar totalmente. Circunstâncias pessoais, crise económica, etc, podem afectar o rendimento final.
  • Ter a certeza que não foram esquecidas algumas despesas importantes. Rever saldos das contas bancárias para ter a certeza que os principais itens estão incluídos. As decisões terão maior impacto sobre as despesas, que são geralmente mais fáceis de gerir, especialmente obrigações de curto prazo (se tivermos uma hipoteca a 30 anos a nossa capacidade de gerir é próxima de zero).
  • A elaboração do orçamento é muito importante para prever quando se produz um rendimento e quando se faz uma despesa. Mas não é suficiente. Além disso, é necessário pensar no fluxo de caixa - o timing é importante. As datas de recebimento e de consumo podem estar desfasadas no tempo. Normalmente há um intervalo de tempo entre esses momentos. É preciso certificarmo-nos que esta lacuna é levada em conta.
  • Considerar quais os aspectos que podem afectar o orçamento. Quais são as ameaças e oportunidades ao nosso redor. Pensar sobre medidas alternativas se surgirem mudanças importantes. Por outras palavras, preparar um plano B.

3. Como avaliar e controlar o orçamento?

É importante a elaboração de um orçamento como é importante controlá-lo. O processo orçamentário não termina no momento em que o fazemos. É um processo contínuo que deverá permitir-nos ter a informação certa, a fim de tomar as decisões correctas sobre as nossas finanças.
A recomendação é que a vigilância seja feita mensalmente: com maior periodicidade, provavelmente, o trabalho envolvido não compensa a informação obtida; com menor periodicidade pode permitir o desenvolvimento de uma má situação financeira, talvez até difícil de resolver.
Devemos comparar o nosso orçamento com os valores reais, verificação das receitas e despesas. A nossa tarefa não é apenas para calcular as diferenças. As tarefas mais importantes são:
  • Analisar as razões por trás das diferenças entre o que nós estimámos e o que aconteceu. Seria um mau orçamento? Será que tinhamos a informação certa? Escapou-nos alguma despesa ou uma informação-chave a considerar no nosso orçamento? Alguma coisa mudou nos últimos meses?
  • Devemos aprender com este acompanhamento. Não necessariamente mensais, mas periodicamente, devemos actualizar o orçamento com base nessa aprendizagem, tornando mais claro, objectivo e realista o nosso orçamento. Fazendo isso, vamos conseguir gerir as nossas finanças muito melhor. Não há dúvidas sobre isso.

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Comprar alimentos online...que cuidados ter?

A evolução das novas tecnologias permitiu alargar as possibilidades para aquisição de géneros alimentícios, nomeadamente efetuar compras via Internet. Esta alternativa além de ser extremamente prática permite economizar tempo.
Muitos consumidores selecionam o hipermercado que dispõe de serviço de compras online e, efetuam a sua encomenda podendo esta ser entregue no local que o cliente escolhe ou o cliente prefere levantar a encomenda na superfície comercial.
A cadeia alimentar está sujeita a um controlo rigoroso uma vez que existe implementação do sistema HACCP. O cliente quando efetua a encomenda online tem acesso imediatamente às características dos produtos bem como ao preço e, dispõe de um local apropriado para manifestar as suas preferências como seja a escolha da fruta, legumes, peixe, etc. Nessas notas pode ser introduzido se o cliente prefere a fruta mais verde, se prefere peixe com determinado peso, etc.
Os colaboradores da empresa selecionam os produtos alimentares de uma forma personalizada e de acordo com as observações emitidas pelos clientes. Posteriormente os alimentos são separados devidamente para não haver qualquer tipo de contaminação e são armazenados em locais apropriados até ser efetuada a entrega dos alimentos ao cliente.
Atualmente, dada a elevada procura desta nova realidade os hipermercados têm uma linha de apoio para a qual o cliente pode efetuar uma chamada para esclarecer alguma dúvida ou mesmo colocar alguma questão.

Algumas sugestões:
  • Antes de efectuar a compra de alimentos deve certificar-se que o estabelecimento tem licença para comercializar produtos alimentares crus e/ou processados. Este documento deve estar afixado em local que o público facilmente visualize;
  • As zonas onde são manipulados os alimentos (bancadas, mesas, frigoríficos, arcas) e áreas envolventes (piso, parede, tecto) devem estar bem limpas, iluminadas e arejadas;
  • Observar cuidadosamente o aspeto exterior dos produtos embalados, certifique-se que não se encontra perfurado e/ou amassado e o rótulo está percetível;
  • Na compra de cereais (arroz, farinha, feijão, grãos) a granel verifique o aspeto do produto nomeadamente ausência de sujidade e humidade e o peso;
  • Quando comprar leite e derivados (iogurtes, queijo, manteiga) deve prestar atenção à temperatura que se encontram armazenados, verifique o estado da embalagem (ausência de humidade e de perfurações) assim como o prazo de validade;
  • As bebidas devem conter um lacre que não pode estar violado;
  • Não compre verduras cujas folhas estejam com tonalidade amarelada pois esta característica indica que já não são frescas. Observe se as folhas têm alguma perfuração e, caso se verifique este facto selecione outra verdura pois esta poderá ter estado em contacto com algum inseto.
  • Escolha frutas não muito maduras caso pretenda armazenar assim, deve avaliar a sua textura e consistência. Selecione peças de fruta que não contenham perfurações pois, normalmente este facto potencia o risco de contaminação.
  • Deve ter alguns cuidados na compra de peixe sobretudo observar se as escamas estão presas à pele do peixe, olhos brilhantes, guelras vermelhas, consistência firme e macia;
  • Ao comprar carne fresca tenha especial cuidado na observação da sua aparência, nomeadamente a cor. A carne de suíno e bovino deve apresentar cor vermelha brilhante quando fresca no entanto a carne embalada (vácuo) terá uma cor mais escura devido à ausência de oxigénio. Convém observar se estão presentes mais alguns critérios de qualidade da carne como por exemplo a temperatura à qual a carne está armazenada, se a carne apresenta uma fina capa de gordura, se é macia e se está suculenta;
  • Nunca compre alimentos com o prazo de validade vencido! Sempre que encontrar algum alimento nessas condições reporte a situação às entidades competentes.
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domingo, 17 de junho de 2012

Educação financeira na escola? Porquê?

Não é inédita a preocupação dos professores, e de alguns dirigentes, sobre a iliteracia financeira das populações. Nos dias 3 e 4 de Julho realiza-se a 3º Conferência Internacional de Educação Financeira. Esta conferência tem como tema central "Educação financeira: transversalidade e cidadania" e contará com a presença de dezenas de especialistas nacionais e estrangeiros, entre os quais o checo Dusan Hradil, responsável pela estratégia nacional de educação financeira do seu país, e o policy analyst na Financional Education and Consumer Protection Unit, da OCDE, Adele Atkinson. 


O programa desta conferência pode aqui ser consultado.

O aparecimento, nestes últimos anos, de alguns projectos sobre a temática da educação financeira nas escolas, onde o DOLCETA se inclui, traduz de alguma forma a resposta a esta preocupação crescente.

O projecto «life – literacia financeira e económica, da escola para a vida» é um projecto educativo, idealizado por professores, que pretende contribuir para a construção da literacia financeira e económica dos alunos dos ensinos básico e secundário. Com este projecto e com os materiais a disponibilizar, pretendem ajudar os professores a promover, com os seus alunos, uma educação financeira e económica elementar e impulsionar o processo de desenvolvimento contínuo de uma educação financeira ao longo da vida. Julgam interpretar, assim, a responsabilidade da escola no desenvolvimento do currículo, considerando que o sistema de ensino não se finaliza em si próprio, mas antes existe para servir e promover a realização e formação integral do aluno.



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sábado, 16 de junho de 2012

A Educação Financeira nas Escolas

Segundo a Direcção-Geral da Educação, a actual crise económica e financeira, aliada à problemática do endividamento e do sobreendividamento das famílias, propicia a oportunidade para que a temática da Educação Financeira se constitua como algo relevante a ser trabalhado com crianças e jovens. De facto a prevenção em relação a estes problemas deve também passar pela educação e formação de crianças e jovens na escola, nomeadamente, o desenvolvimento de uma relação saudável e equilibrada com dinheiro, o espírito empreendedor, bem como a responsabilidade económica, social e ética.
Cada Agrupamento ou Escola não agrupada, no âmbito da autonomia dos estabelecimentos de ensino, deve definir, no seu Projeto Educativo de Escola, as prioridades a dar a estes temas, o tempo e tipo de atividade a desenvolver e os anos escolares em que os alunos os devem trabalhar, considerando o contexto em que se inserem, os problemas educativos identificados e os recursos existentes no agrupamento ou escola e na comunidade.
A equipa DOLCETA disponibiliza aos docentes uma série de propostas de actividades que podem ser realizadas em aula, para diferentes idades e ciclos de aprendizagem.
Para o 2º ciclo, e com o objectivo de conhecer o valor do dinheiro e o que se pode adquirir com um certo montante, comparar preços e fazer as escolhas acertadas e realizar cálculos envolvendo valores monetários, propomos hoje a actividade intitulada "A nossa Moeda". 
Tempo necessário
    1 sessão de 45 minutos e 1 sessão de 90 minutos.
  • Grupo etário
  • dos 9 aos 13 anos.
  • Nível de ensino
  • 2º ciclo do ensino básico.

Contexto Curricular
Matemática
  • Resolução de problemas; 
  • cálculos - somas, subtracções, multiplicações e divisões.
Língua Portuguesa


  • Compreensão, 
  • expressões oral e escrita.

Ferramentas de Ensino e Aprendizagem

  • Caderno
  • Cartolinas, folhas de papel de cores, lápis ou marcadores de cores
  • Computadores
  • Ligação à internet

Competências de Aprendizagem

Comunicação:
  • Exprimir com clareza as suas ideias orais e escritas
  • Organizar informação em tabelas
  • Produzir textos escritos
Atitudes:
  • Respeitar opiniões diferentes da sua
  • Assumir os seus comportamentos e hábitos de consumo
  • Cumprir normas de trabalho em grupo
  • Ser honesto
  • Ser um consumidor esclarecido
  • Desenvolver o gosto pela pesquisa
  • Desenvolver o espírito crítico
Conhecimento processual:
  • Fazer um levantamento de preços de bens de consumo essenciais
  • Fazer registos organizados dos bens de consumo e seus respectivos preços
  • Fazer pesquisas através da internet
Conhecimento substantivo ou de conteúdo:
  • Realizar operações matemáticas simples
  • Conhecer regras de cálculo
  • Traduzir um problema em linguagem matemática

Desenvolvimento da acção

Sessão de 45 minutos
Dividir os alunos em grupos de 3 ou 4 alunos. Propôr a cada grupo de alunos que pesquisem na localidade onde vivem o preço de alguns bens constantes de listas fornecidas pelo professor. Um grupo iria à papelaria, outro à mercearia, outro ao café, outro à drogaria, outro a uma loja de produtos chineses, etc.. Se houver um supermercado acessível pode-se levar lá os alunos e distribuir cada grupo por uma secção do supermercado.
Cada ficha de trabalho fornecida pelo professor deve também conter a referência a um montante em dinheiro e os alunos terão que fazer uma lista com os artigos que poderiam comprar com esse montante.
Os alunos ainda nesta sessão pesquisam os preços na internet de alguns bens constantes de uma lista também fornecida pelo professor. Neste caso devem consultar editoras de livros e outro material didáctico e comparar preços. Devem fazer uma proposta da escolha que considerariam acertada e justificá-la.
Trabalho entre sessões
Visita do grupo à loja que lhe foi atribuída e pesquisar os preços dos vários produtos que constam da lista. No caso de haver várias marcas do mesmo produto os alunos deverão registar não só o produto e o seu preço, mas também a sua marca e o peso ou o número de unidades da embalagem
Dos produtos constantes da lista os alunos devem escolher os que consideram essenciais e determinar quais os produtos que poderiam comprar com o montante em dinheiro que lhes é atribuído.
Sessão de 90 minutos
Cada grupo apresenta ou em power point ou em forma de cartaz os resultados da sua pesquisa na loja ou secção do supermercado que visitou. Também têm que apresentar e justificar a lista de bens de consumo que adquiririam com o montante que lhes foi atribuído.
Fazer uma análise global de todas as apresentações e analisar as justificações feitas pelos vários grupos de alunos.
Ainda nesta sessão os alunos devem trabalhar a ficha de actividades proposta para os alunos do 2º ciclo, como um meio de aplicação dos conhecimentos que adquiriram na execução desta tarefa.



Ver outras propostas no tema CONSUMO do módulo de Literacia Financeira.
Autoria Equipa DOLCETA





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