terça-feira, 31 de julho de 2012

Onde fazer as compras para se alimentar?

Com tanta informação nos dias que correm, e com tantos alarmismos que nos assolam no que diz respeito à segurança dos alimentos que consumimos, fica difícil tomar a melhor decisão sobre o local que oferece melhores condições. Analise os seguintes textos e eleja o seu local, no adaptado à sua realidade e às suas necessidades...


Hipermercado e supermercados

As marcas do setor da grande distribuição oferecem uma série de vantagens para os consumidores, entre as quais: preços vantajosos; uma variedade de produtos disponíveis no mesmo espaço, o que impede que se multipliquem as idas e as vindas entre os diferentes estabelecimentos e o domicílio; uma escolha importante para a mesma gama de produtos; facilidades de parqueamento. Em contrapartida, as grandes superfícies são menos conviviais que o comércio de proximidade que permite reforçar os (...) Para saber mais

Comércio de proximidade


O comércio de proximidade é geralmente mais convivial e permite mais facilmente estreitar os laços e vínculos entre os habitantes do bairro. Além disso, frequentar este tipo de estabelecimentos permite ajudar os pequenos comerciantes que estimulam a economia local e que animam e dão segurança ao bairro. O comércio de proximidade, regra geral, permite que se façam as compras a pé ou de bicicleta, o que facilita a acessibilidade ao consumidor. Os preços podem ser um pouco mais elevados que nas grandes (...) Para saber mais

Mercados locais e venda ambulante


Comprar nestes mercados permite apoiar as pequenas explorações agrícolas e comprar produtos frescos e de qualidade, muitas vezes mais saborosos aos que se podem encontrar nas grandes superfícies. Além disso, este género de produtos tem menor impacte no transporte, o que é vantajoso em termos ambientais. Para além da qualidade dos produtos, estes mercados têm a vantagem de permitir uma atmosfera convivial e lá para o fim do dia de mercado até se podem conseguir reduções pois os vendedores não querem (...) Para saber mais

Diretamente do produtor ao consumidor

Comprar diretamente ao produtor permite evitar os intermediários e beneficiar de produtos frescos, da região, sazonais e muitas vezes a bom preço; pão, laticínios, carne, hortícolas, ovos, etc. Isto permite que se entre diretamente com o produtor e que se crie um clima de fidelidade. Este tipo de comércio fomenta princípios de justiça, que são os alicerces do comércio justo. Mais informações Alternativa- Associação para a promoção do Comércio Justo Equação - Cooperativa de Comércio Justo Rede nacional (...) Para saber mais
Autoria Equipa DOLCETA

 
DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

domingo, 29 de julho de 2012

O que deve saber...

Este artigo é dedicado a si, que no dia a dia, se interroga continuamente sobre situações que merecem toda a importância. Ser um cidadão informado, responsável e ativo, é contribuir para a qualidade de vida. De todos, mas essencialmente, da sua...

Lista dos contactos de emergência
Que segurança deve exigir-se nas discotecas?
Rotulagem sobre os produtos de higiene pessoal - que informação é útil?
Brinquedos...que segurança exigir?
Tenho dificuldades em pagar as contas - o que possa fazer?
Segurança em férias, o que saber?


No site Dolceta - Educação do Consumidor, encontra toda a informação que necessita, para rentabilizar o tempo e os recursos que dispõem.

Autoria Equipa DOLCETA


DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

sábado, 21 de julho de 2012

As nossas moedas e notas


As notas e moedas de euro fazem parte do dia-a-dia de mais de 329 milhões de pessoas na área do euro. 
As notas, inspiradas nos estilos arquitectónicos de sete períodos da história cultural europeia, são idênticas em toda a área do euro. As moedas têm uma face “europeia” e uma face “nacional”, com motivos que variam consoante o país. Além dos países da área do euro, o Principado do Mónaco, a República de São Marino e a Cidade do Vaticano também emitem moedas de euro. 
Além disso, todos estes países podem, uma vez por ano, emitir uma moeda comemorativa de €2, com um desenho especial na face nacional. A face europeia e a composição dessas moedas são iguais às das moedas de €2 normais. 
As moedas comemorativas têm curso legal no conjunto da área do euro, ou seja, podem ser utilizadas – e têm de ser aceites – tal como qualquer outra moeda de euro. 
Qualquer moeda ou nota de euro pode ser usada em qualquer país da área do euro.




Links:





Actividade para o 2º Ciclo



Autoria Equipa DOLCETA
DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Informar adultos: Sabe quanto sal consome por dia?

Saúde e segurança do consumidor - mais vale prevenir que remediar

Até recentemente a saúde obedecia a um modelo paternalista: era o Estado quem definia a natureza dos serviços, cuidados e até a comparticipação dos medicamentos. Este modelo revelou-se insustentável, envelhecemos e as despesas em saúde avolumaram-se assustadoramente, somos mais exigentes e queremos mais informação, passámos a ter direitos e deveres no quadro da saúde, vamos à Internet confirmar a doença que temos. Hoje vivemos numa era de auto-cuidados e os estilos de vida saudáveis são-nos apresentados como uma responsabilidade nossa.

Quanto sal ingiro por dia?

Educação para a Saúde
A saúde é um conceito positivo, um recurso quotidiano que implica um estado completo de bem-estar físico, social e mental e não apenas a ausência de doença e/ou enfermidade (OMS, 1946). Dentro desta perspetiva, a Educação para a Saúde deve ter como finalidade a preservação da saúde individual e coletiva.
Educar para a Saúde consiste em dotar de conhecimentos, atitudes e valores que ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à saúde e ao tal bem-estar físico, social e mental.
A ausência de informação incapacita e/ou dificulta a tomada de decisão.

Nesse sentido, avaliar a quantidade de sal que se ingere por dia é fundamental para a saúde do consumidor e um indicador a avaliar, de forma contínuo. Por essa razão, o consumidor deve estar consciente dos riscos que o excesso de sal despoleta na sua saúde, considerando e quantificando no rótulos dos alimentos que consome, a quantidade de sódio existente. Afinal o sódio é um mineral que já faz parte de toda a matriz alimentar, sendo na grande maioria dos casos, adicionada uma quantidade no processamento industrial a fim de conferir ao alimento maior sabor.

A seguir é apresentada uma ferramenta pedagógica para implementar em grupos de formandos, em idade adulta, ou seja, a partir de 18 anos de idade. Contudo, esta atividade pode ser adaptada a outras realidades, de acordo com as necessidades pedagógicas e objetivos que se desejem alcançar.

Faça o download do plano de aula aqui.
Faça o download do questionário de apoio aqui.

Teste os seus conhecimentos, fazendo este teste!

Para informações, recomenda-se igualmente a consulta da seguinte informação complementar, da responsabilidade da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Autoria Equipa DOLCETA


 
DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Sopa de Letras




Aqui: documento em pdf





Autoria Equipa DOLCETA
DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

sábado, 14 de julho de 2012

Estabilidade de Preços


Como se estabelecem os preços numa economia?




Em termos simples, podemos dizer que os preços resultam do “encontro” entre a oferta e procura. Imagine-se um leilão onde um lado vende produtos e serviços e um outro lado que pretende adquirir esses mesmos produtos e serviços. Quando as ofertas são aceites pelos vendedores obtêm-se um preço para a transacção de bens e serviços. O preço pode ser entendido como um “equilíbrio” entre a oferta e a procura.

O que faz os preços subir? O que gera a inflação?

  • As variações de preços fazem-se sentir quando há alterações na oferta e na procura de um bem. O aumento da procura de um bem, mantendo a oferta constante, levará a um aumento do seu preço. Assim, os preços tendem a aumentar quando a procura é superior à oferta, seja por aumento da procura, seja por diminuição da oferta, mantendo tudo o mais constante. Na base de um aumento da procura poderá estar factores como o aumento de poder de compra, em resultado de, por exemplo, aumento da massa monetária por via do sistema bancário ou por via salarial, ou a redução da capacidade de produção de um bem (incapacidade da oferta em satisfazer a procura). Exemplo: quando os produtores de uva na Europa anunciaram que as suas colheitas ficaram destruídas por um furacão, os produtores de vinho souberam que haveria uma diminuição de colheitas relativamente à procura dos produtores de vinho o que levaria a um aumento geral dos preços do vinho.
  • A inflação pode ser entendida ainda como consequência de um aumento de custos. Um produtor que sofra um aumento num custo de produção, seja salário, matérias-primas ou custos de transporte, tenderá a aumentar o preço do bem por ele produzido de forma a manter a viabilidade do seu negócio. Exemplo: um fornecedor local de energia aumenta o preço da electricidade. O padeiro local que utilize energia eléctrica irá aumentar os preços dos seus produtos caso contrário perderia dinheiro ou entraria em falência). Um aumento de salários superior à produtividade pode ser entendido igualmente como um factor gerador de inflação que se verifica quer pelo aumento da procura (ao conferir maior poder de compra e consequente aumento da procura), quer pelo aumento dos custos (levando por esta via a um aumento do preço dos bens à saída da produção).

Como se medem os preço?

Os preços são normalmente medidos pelo índice de preços no consumidor (IPC). Este índice mede as variações no preço de um cabaz de bens que um consumidor ou família compraria de forma regular. O conteúdo do cabaz é harmonizado a nível europeu, o que significa que todos os estados membro utilizam os mesmo métodos estatísticos para calcular o seu IPC. Cada mês, instituto de estatística de cada país calcula o nível geral de preços e compara-o com o mês homólogo de forma a calcular o aumento ou diminuição de preços.

Veja aqui:

Filme de animação sobre a estabilidade de preços destinado às escolas






Autoria Equipa DOLCETA
DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Falando-se de Glossários...

O grande tema "Consumo sustentável" assim como os demais grandes temas do projeto Dolceta, apresentam glossários...

Vamos conhecer o Glossário do tema... Consumo Sustentável" e nada melhor que começarmos pela letra...



Acidificação, Atividade física, Aditivo, Aditivo alimentar, Adubo, Adubos químicos, Agência Europeia do Ambiente (AEA), Agência Portuguesa do Ambiente, Agenda 21, Agenda 21 Local, Agente patogénico, Agricultor de subsistência, Agricultura biodinâmica, Agricultura biológica, Agricultura integrada, Agricultura sustentável, Agroturismo, Água cinzenta, Água destinada ao consumo humano, Água potável, Água residual, Alérgeno, Alimentação, Alimento, Alimento funcional, Alimentos biológicos, Alóctone, Alterações climáticas, Amigo do ambiente, Análise do Ciclo de Vida (ACV), Antibiótico, Antropogénico, Aquecimento global, Aquecimento solar, Ar interior ou sindroma dos edifícios doentes, Aterro sanitário, Atmosfera, Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), Avaliação do Ecossistema do Milénio

Acidificação

Processo que consiste no aumento da acidez do meio, com alteração do equilíbrio dos ecossistemas. É consequência da volatilização de diversos compostos, em especial óxidos de azoto e amónia, que contaminam as chuvas. Algumas das suas consequências mais visíveis são o definhamento das florestas e a degradação de monumentos.

Atividade física

Todo o movimento corporal do qual resulte gasto de energia. Inclui atividades da vida diária como o trabalho, ir às compras e a atividade doméstica.

Aditivo

Substância que se junta a outra para melhorar as suas propriedades.

Aditivo alimentar

Substância adicionada a um género alimentício por razões de fabrico, de apresentação ou de conservação (corantes e conservantes, por exemplo).

Adubo

Adubos químicos

Substâncias sintéticas que se misturam com o solo para o fertilizar.

Agência Europeia do Ambiente (AEA)

Organismo criado pelo Conselho Europeu em 7 de Maio de 1990, com o objetivo principal de compilar dados ambientais rigorosos, essenciais para uma política ambiental eficaz. A sua sede localiza-se em Copenhaga, na Dinamarca. Ver http://www.eea.europa.eu/pt.

Agência Portuguesa do Ambiente

Instituto sob a tutela do Governo, criado em 2007 após a fusão do Instituto do Ambiente com o Instituto Nacional de Resíduos, cujo principal objetivo é permitir a implementação de políticas de ambiente e de desenvolvimento sustentável. Ver www.apambiente.pt.

Agenda 21

Programa de ação das Nações Unidas para o ambiente e o desenvolvimento no século XXI, aprovado na Cimeira da Terra, realizada no Rio de Janeiro em 1992. Permanece hoje em dia uma referência mundialmente reconhecida, enquanto guia de gestão ambiental, de implementação do desenvolvimento sustentável e de apoio à decisão.

Agenda 21 Local

Estratégia de ação ao nível local, promovida pelo Conselho Internacional para as Iniciativas Ambientais Locais (ICLEI), que visa promover a esta escala os objetivos da Agenda 21, através da preparação e implementação de um plano de ação estratégico de longo prazo para as prioridades locais de desenvolvimento sustentável, procurando o bem-estar social e a melhoria da qualidade do ambiente. Ver www.agenda21local.info/index.php.

Agente patogénico

Agente causador de problemas de saúde.

Agricultor de subsistência

Agricultor que produz alimentos à medida das necessidades da sua família, pouco ou nada restando para vender.

Agricultura biodinâmica

Método de agricultura baseado na filosofia de que os diversos aspetos das explorações agrícolas são interdependentes, devendo por isso ser considerados como um todo integrado. As suas práticas estão em harmonia com a natureza e compreendem uma variedade de técnicas, tais como a compostagem local e a rotatividade de culturas. Tal como para a agricultura biológica, existem entidades próprias para a certificação da agricultura biodinâmica.

Agricultura biológica

Conjunto das técnicas de cultura e dos métodos de criação dos animais cujo objetivo é preservar a qualidade biológica dos produtos agrícolas e respeitar os equilíbrios naturais. A agricultura biológica surge como uma reação à agricultura intensiva que perdeu a noção de um justo equilíbrio entre a natureza e as necessidades do homem. Requer um processo de controlo e certificação por um organismo privado reconhecido.

Agricultura integrada

O Modo de Produção Integrado (MPRODI) é um sistema agrícola de produção de alimentos de alta qualidade que utiliza os recursos naturais e mecanismos de regulação natural em substituição de fatores de produção prejudiciais ao ambiente e de modo a assegurar, a longo prazo, uma agricultura viável. Em produção integrada, é essencial a preservação e melhoria da fertilidade do solo e da biodiversidade e a observação de critérios éticos e sociais.

Agricultura sustentável

Tem como objetivo desenvolver sistemas de exploração agrícola capazes de manter a sua produtividade e utilidade para a sociedade indefinidamente, conservando recursos, protegendo o ambiente, sendo socialmente solidários e comercialmente competitivos.

Agro-turismo

Modalidade de turismo praticada em espaço rural, por agricultores familiares que assim partilham com o exterior o seu modo de vida. Mantendo as suas atividades agro-pecuárias, os agricultores oferecem serviços de qualidade, promovendo, valorizando e respeitando o ambiente e as culturas locais.

Água cinzenta

Água residual utilizada a partir de canalizações de outros locais que não as sanitas, como os chuveiros e lavatórios e que, como tal, conterão menos agentes patogénicos. Uma vez tratadas, podem ser reutilizadas para outros fins como as descargas dos autoclismos, a lavagem da roupa ou a rega do jardim.

Água destinada ao consumo humano

Em Portugal este bem de consumo fundamental é, em geral, considerado em conformidade. Há, não obstante, problemas de contaminação microbiológica e química. A contaminação microbiológica é praticamente inexistente. Já a contaminação química, por envolver metais, nitratos e pesticidas, é mais frequente. O mais grave dos metais contaminadores é o chumbo. O alumínio é outro metal contaminante. A aplicação de pesticidas constitui um risco de contaminação das águas devido ao seu escoamento para os lençóis freáticos.

Água potável

Água com condições suficientes para ser ingerida pelo homem, suprindo as suas necessidades vitais sem efeitos nefastos para a sua saúde.

Água residual

Águas cuja composição resulta de diversas actividades ou ocorrências ligadas à vida do homem e das comunidades humanas, as quais podem ter origem: na necessidade de carrear resíduos domésticos, comerciais, industriais, agrícolas ou agro-pecuárias, para longe dos locais de produção; na utilização da água para fins higiénicos, recreativos e outros; na defesa dos aglomerados populacionais contra inundações causadas pela precipitação.

Alérgeno

Também designado de alergénio, é toda a substância que induz e determina uma alergia e os efeitos que lhe estão associados.

Alimentação

Ação de fornecer ao organismo os alimentos de que necessita, sob a forma alimentar. Compreende as ações voluntárias de escolha, preparação, distribuição pelas refeições, mastigação e deglutição, seguidas dos processos de nutrição (digestão, transporte de nutrientes até às células, metabolismo e eliminação dos restos metabólicos).

Alimento

Toda a substância utilizada para nutrir o homem, bem como todos os seres vivos, contribuindo para assegurar diversas funções orgânicas.

Alimento funcional

Qualquer alimento ou ingrediente alimentar que possa trazer um efetivo benefício para a saúde, para além dos nutrientes tradicionais que contenha. Os alimentos designados por super fortificados, que contêm mais de 100% da DDR (dose diária recomendada), de vitaminas ou minerais, ou outros suplementos, também fazem parte desta categoria.

Alimentos biológicos

Alimentos produzidos sem recurso a pesticidas, fertilizantes, hormonas de crescimento, antibióticos, aditivos artificiais, corantes alimentares ou radiação ionizante, e que não é ou não contém qualquer constituinte OGM. Devido a preocupações com a saúde, com a segurança alimentar e com o ambiente, este segmento tem vindo a sofrer nos últimos anos uma evolução considerável. Tradicionalmente distribuídos em circuitos restritos como as lojas dietéticas e de produtos biológicos, encontram-se hoje em dia nos canais da grande distribuição.

Alóctone

Espécie alóctone ou exótica é aquela que não tem as suas origens no local onde existe.

Alterações climáticas

Alterações nos padrões climáticos globais (tais como temperatura, precipitação ou vento), que se prolongam por períodos de tempo alargados, em resultado tanto de processos naturais como da atividade humana. Actualmente, a preocupação que se põe é que a atividade humana tem vindo a superar os processos naturais no desencadeamento das alterações climáticas mais significativas do nosso tempo.

Amigo do ambiente

Produto, prática ou processo “verde”, não prejudicial para o ambiente, que não produz emissões ou resíduos perigosos ou desnecessários e minimiza a utilização de recursos naturais não renováveis.

Análise do Ciclo de Vida (ACV)

Processo de avaliação dos impactes ambientais de um produto, ou da função para a qual é concebido, durante todo o seu ciclo de vida (extracção de matérias-primas, produção, embalagens, distribuição, uso e fim de vida), de forma a optimizar a eficiência do uso de recursos e minimizar a produção de emissões e resíduos. Também conhecida por “análise do berço à cova”.

Antibiótico

Substância química produzida por microrganismos ou de forma sintética, que tem a capacidade de inibir o crescimento e destruir bactérias e outros micróbios.

Antropogénico

Resultante da ação humana, direta ou indireta.

Aquecimento global

Aumento da temperatura média da atmosfera da Terra junto à superfície que é acelerada pelos gases com efeito de estufa (GEE) emitidos pelas actividades humanas (agricultura, indústria, transportes, sistemas de aquecimento).

Aquecimento solar

Aquecimento do ar ou da água por meio de energia solar. No aquecimento das casas, a energia solar pode cobrir uma percentagem muito elevada das nossas necessidades, a partir de técnicas como a acumulação de calorias solares ou o aquecimento da água por meio da energia solar. O aquecimento da água para os nossos banhos realiza-se também por meio de aquecimento solar.

Ar interior ou síndroma dos edifícios doentes

Em geral, associa-se a poluição a um fenómeno exterior, mas a verdade é que ela também nos afeta da porta para dentro. Tanto os escritórios como outras instalações comerciais geram a sua cota parte de poluentes interiores e por isso o “síndroma de edifício doente” veio a ser forjado para descrever as instalações onde, por uma combinação de fatores, é insalubre trabalhar.

Aterro sanitário

É o local onde se depositam resíduos, com controlo sanitário, para serem posteriormente compactados, e que é selado após o seu preenchimento total.

Atmosfera

Massa gasosa que envolve o planeta Terra, constituída maioritariamente por azoto e oxigénio e, em fracções mais reduzidas, por dióxido de carbono, vapor de água e outros gases. Distribui-se por camadas com diferentes características; troposfera (junto à superfície), estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera (mais afastada da superfície).

Avaliação de Impacte Ambiental (AIA)

Instrumento de prevenção fundamental da Política do Ambiente e do Ordenamento do Território, tendo por base a realização de estudos e consultas, e recorrendo à participação pública e a análises de possíveis alternativas, tem por objeto a recolha de informação, identificação e previsão de efeitos ambientais de determinados projetos, bem como a identificação e proposta de medidas que evitem, minimizem ou compensem esses efeitos, tendo em vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais projetos e respetiva pós-avaliação.

Avaliação do Ecossistema do Milénio

Estudo divulgado em 2005, com o financiamento da Organização das Nações Unidas e do World Resources Institute, tendo envolvido mais de 1300 cientistas de 95 países. Durante cinco anos foram avaliadas as consequências da alteração dos ecossistemas para o bem-estar humano e estabelecida a base científica para definir as medidas necessárias para melhorar a conservação e o uso sustentável dos ecossistemas. Ver www.maweb.org/.


Autoria Equipa DOLCETA

DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Saiba os riscos de comprar online...

Um contrato de compra e venda concluído on-line é um contrato bastante específico. As informações que devem ser fornecidas não estão compiladas em suporte de papel. Por vezes estão dispersas no sítio electrónico do vendedor.
Quais são as informações que um vendedor, estabelecido num Estado-Membro da União, deve colocar à disposição?

Que informações devem ser fornecidas antes da sua encomenda?

A compra on-line é uma forma de venda à distância e por isso devem ser dadas as informações obrigatórias em qualquer venda deste tipo. O vendedor ainda deve facilitar a navegação no seu sítio electrónico e explicar as etapas a percorrer para a conclusão do contrato. Para saber mais

Que informações devem ser fornecidas no decorrer ou no fim da encomenda?

O consumidor deve ter a possibilidade de corrigir algum erro que cometa no processo de encomenda e o vendedor deve enviar uma confirmação da recepção da encomenda. Para saber mais

Outras particularidades

Quanto ao pagamento esteja atento às modalidades de pagamento propostas e não se esqueça que esta é uma venda à distância. Para saber mais


Autoria Equipa DOLCETA


DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

quarta-feira, 11 de julho de 2012

analisar a qualidade dos produtos

Promover a sustentabilidade - exemplo de aulas aplicadas ao 1º ciclo

Padrões de consumo

Os alunos serão capazes de compreender e refletir sobre padrões de consumo individual e analisar os seus efeitos na sociedade global no ambiente e na qualidade de vida individual.

Plano de Aula aplicado ao 1º ciclo - Consumidores Responsáveis - Reciclar

Reduzir o lixo



Registo do peso do lixo produzido ao lanche...


Para mais informações, por favor consulte...
http://www.dolceta.eu/portugal/Mod4/Licao-3-e-4-5-11-anos.html

Autoria Equipa DOLCETA

DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

terça-feira, 10 de julho de 2012

Fique atento aos preços...!

O vendedor tem que respeitar alguns princípios pois o consumidor deve saber qual o preço certo a pagar, em euros, tanto por um bem como por um serviço.

1. Condições a respeitar pelo vendedor na determinação do preço



  • O preço deve ser certo. Pode ser determinado (preço final do produto ou embalagem) ou determinável se, por exemplo, variar com a quantidade comprada no caso de um produto vendido por unidade de medida;
  • Por vezes o preço tem que respeitar certas regulamentações sectoriais como, por exemplo, no caso da distribuição de electricidade (regulação dos preços ).

2. Transparência e clareza na indicação dos preços

Os preços devem ser indicados pelo menos em euros, por escrito, de forma legível, visível e inequívoca.
As informações sobre as quantidades ou os serviços recebidos ou a receber por um determinado preço devem ser claras tanto no contrato, nas condições gerais, como na factura.
Esteja atento porque em certos sectores ainda surgem problemas ao nível da clareza da factura, nomeadamente quando são propostos “pacotes” sem distinção clara do preço de cada produto ou serviço. O consumidor tem o direito à descriminação dos preços dos produtos ou serviços que adquira.
Qualquer indicação de redução de preço deve ser indicada de forma clara a fim de que não subsista qualquer dúvida quanto ao preço a pagar.

3. Preço total

O preço indicado deve ser o preço gobal a pagar (preço de venda ao público - PVP), ou seja o preço com todas as taxas e impostos (IVA e outras taxas), incluindo igualmente o custo de todos os serviços suplementares que o consumidor tenha eventualmente que suportar.

Autoria Equipa DOLCETA


DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Lançamento do Portal do Plano Nacional de Educação Financeira "Todos Contam"




O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros lançou hoje o Portal “Todos Contam”, disponível em www.todoscontam.pt.

O Portal “Todos Contam” foi desenvolvido pelos três supervisores financeiros – Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Instituto de Seguros de Portugal – e constitui uma das principais etapas da implementação do Plano Nacional de Formação Financeira.
O Portal destina-se a promover a formação financeira da população portuguesa e uma cidadania financeira responsável.
O Portal “Todos Contam” disponibiliza informação e ferramentas úteis sobre a gestão do orçamento familiar e as decisões financeiras inerentes às diferentes etapas da vida. Os temas são transversais a todas as áreas dos mercados financeiros de retalho e são tratados numa linguagem acessível e de forma pedagógica.
Através do Portal “Todos Contam”, o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros divulgará também as iniciativas e os projetos desenvolvidos no âmbito do Plano Nacional de Formação Financeira.
Conteúdos do Portal
Os conteúdos do Portal “Todos Contam” estão organizados em função de dois grandes temas: a gestão das finanças pessoais e as decisões financeiras inerentes às diferentes etapas da vida.
No que diz respeito à gestão das finanças pessoais, o portal:
  • Explica como planear despesas e elaborar um orçamento familiar, realçando a importância da poupança;
  • Apresenta as principais características e riscos dos produtos financeiros e alerta para os cuidados a ter nos investimentos e na contratação de crédito ou de seguros;
  • Informa sobre a utilização de meios de pagamento e a prevenção de situações de fraude;
  • Contém informação útil para quem pretenda criar uma empresa.
Relativamente às decisões financeiras inerentes às diferentes etapas da vida, o portal:
  • Apresenta informação especialmente dirigida a quem estuda ou inicia uma atividade profissional;
  • Descreve os cuidados a ter na aquisição de casa ou de carro;
  • Presta informação sobre as decisões financeiras relacionadas com a constituição de família e a preparação da reforma;
  • Contém informação útil para quem se encontre em situação de desemprego, doença ou divórcio.
Simuladores e outras ferramentas  
No Portal “Todos Contam”, os utilizadores poderão simular operações relacionadas com o planeamento do orçamento familiar, a constituição de poupanças, a contratação de crédito à habitação ou de crédito pessoal, a utilização de cartões de crédito e conhecer os encargos dos produtos bancários, dos planos-poupança e dos produtos de investimento.
Na biblioteca e na biblioteca júnior do Portal “Todos Contam” é possível aceder a materiais de apoio à formação financeira, incluindo manuais de formação para formadores. Estas bibliotecas reúnem publicações sobre temas financeiros dirigidas a diferentes públicos e materiais destinados aos mais jovens, incluindo jogos e filmes.
Todos os materiais difundidos através no Portal respeitam os critérios de qualidade e isenção definidos nos Princípios Orientadores aprovados pelo Comité Consultivo do Plano no passado mês  de abril.
Junto anexamos o pdf. do desdobrável sobre o Portal "Todos Contam", assim como um banner, que poderão ser utilizados nos V/ sítios de internet e em publicações, solicitando igualmente a V/ colaboração na disseminação desta informação junto dos V/ associados, membros e outras entidades que identifiquem e que se encontrem envolvidas em projetos no âmbito da formação financeira.



A Comissão de Coordenação do PNFF, 

Lúcia Leitão (Banco de Portugal)
Maria Igreja (CMVM)
Rui Fidalgo (ISP)


Autoria Equipa DOLCETA
DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

sexta-feira, 6 de julho de 2012

3ª Conferência Internacional de Educação Financeira

http://pmate4.ua.pt/conferencias/edufin2012/index.php?option=com_content&task=view&id=34&Itemid=43

A equipa de disseminação Dolceta Portugal que aqui apresenta regularmente informação presente na plataforma do Projeto Dolceta participou nesta conferência internacional, nos dias 3 e 4 de julho, partilhando contributos que a experiência nos trouxe ao fazermos parte deste ambicioso grupo de trabalho e não menos ambicioso projeto europeu, tendo em conta as nossas áreas de formação e conteúdos elaborados no plataforma europeia, o projeto Dolceta e a nossa ação nas escolas.


Partilham-se aqui os resumos das comunicações apresentadas.

Educar literacia financeira em Portugal: que futuro?

Solange Burri | dolceta.pt@gmail.comEste endere�o de e-mail est� protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript ter� de estar activado para que possa visualizar o endere�o de email
DOLCETA / Universidade de Aveiro
Resumo: Ensinar literacia financeira em Portugal é uma prática pedagógica que emerge e que merece especial atenção por parte de todos para que, efetivamente, possa surtir efeito no desempenho sustentável das famílias, hoje e amanhã. Ao nível das escolas, a educação em literacia financeira deve respeitar as necessidades de informação dos diferentes nichos populacionais (crianças, jovens e adultos) para que se possa enriquecer, transversalmente, todos os conteúdos lecionados construindo uma ponte entre o ensino escolar e o real quotidiano. DOLCETA é um projeto da Comissão Europeia que pretende tirar o máximo partido da procura de informação na internet para chegar mais perto do consumidor e do professor!
Palavras-chave: educação, consumidor, internet, professor.
Abstract: In Portugal, teaching financial issues to the consumer represents a new pedagogical issue that should catch the attention of all. In this way we can promote a better present and future for the actual society. At the schools, financial pedagogical tools should respect the information needs of the different person ages (children, youngers and adults) to enrich usefully the curricular contents and establish a good relation between the school and the world outdoor. DOLCETA it’s a European Union project that pretends to approach the consumer and the educator for this reality, regarding the use of online resources.
Keywords: pedagogical tools, consumer, internet, teacher.

Porta-moedas Dairas: um exercício de cidadania

José M. G. Pereira | jose.mago.pereira@gmail.comEste endere�o de e-mail est� protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript ter� de estar activado para que possa visualizar o endere�o de email
Escola EB 2,3 de Dairas
Resumo: A preocupação pela formação da população escolar dos 1º ao 3º ciclos do ensino básico tem sido alvo de atenção e conceção de iniciativas, estratégias em sala de aula e atividades desenvolvidas em meio escolar, envolvendo não só a realização de ações de sensibilização junto de professores, com assistentes operacionais e pessoal administrativo, mas também com pais e encarregados de educação, sobretudo com alunos nos diferentes níveis de escolaridade.
Com esta apresentação pretendemos partilhar o trabalho realizado no Agrupamento de Escolas de Dairas, em Vale de Cambra, a partir do ano letivo de 2008/2009, tendo assumido o projeto Dolceta, um instrumento de sensibilização, informação e formação da comunidade escolar, fundamental para as iniciativas desde então concretizadas.
Palavras-chave: orçamento familiar, consumismo, projeto Dolceta.
Abstract: The concern to inform school population from 1st to 3rd grades from basic education has been subject of attention and initiatives, strategies in the classroom and activities in schools, involving not only the conduct of actions to raise the awareness of teachers, assistants and administrative staff, but also with parents, specially with students at different educational levels. With this presentation, we intend to share the work in Dairas - Vale de Cambra, especially since the academic year 2008/2009, taking over the project Dolceta, a tool for raising awareness, informing and educating school community.
Keywords: familiar budget, consumption, Dolceta project.

A utilização da Matemática na educação financeira

Teresa Ferreira | mtferreira@iscal.ipl.pt Este endere�o de e-mail est� protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript ter� de estar activado para que possa visualizar o endere�o de email
Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa | ISCAL/IPL

Resumo: Ainda que sem consciência imediata dos adultos, as suas vidas são influenciadas pelas crianças desde o primeiro instante em que vêm ao mundo, ao nível da organização do tempo, ao nível económico, ao nível da saúde, ao nível da reconstrução das suas conceções de vida e outras. Apesar da preponderância dos aspetos culturais, há um reconhecimento, por parte dos adultos, do papel participativo das crianças nas suas vidas. Em que medida a Escola, e em particular, o ensino da Matemática, pode levar para o seio familiar a literacia financeira? Como ensinar Matemática ensinando, simultaneamente, conceitos financeiros básicos? Percentagens, taxas, juros, índices são conceitos matemáticos ou financeiros?
Palavras-chave: Matemática, Literacia Financeira, Escola, Família.
Abstract: Even without immediate awareness, adult’s lives are influenced by the children since the very first moment they are born, in terms of organization of time, economies, health, rebuilding their conceptions of lives and others. In spite of the preponderance of the cultural aspects, there’s an acknowledgement from the adults about the participatory role of the children in their lives. In what extent can the school, and in particularly, the Math’s teaching, take the financial literacy into the family environment? How to teach Math teaching, simultaneously, basic, financial concepts? Are percentages, rates, interest rate, and indexes mathematical or financial concepts?
Keywords: Math, Financial Literacy, School, Family.

Autoria Equipa DOLCETA

DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Lavar as mãos...como e quando?

O ato de lavar as mãos representa um modo usual como as pessoas asseguram a sua higiene. Nesse sentido, realizam comummente este salutar hábito quando efetuam algum movimento que suje as suas mãos e, na maior parte dos casos, quando utilizam os sanitários.

No entanto, lavar as mãos representa um simples hábito que, não só evidencia higiene pessoal e se reflete no estado de saúde geral do indivíduo, como se repercute também na higiene dos alimentos, razão pela qual o consumidor deve igualmente estar sensibilizado para lavar as mãos de uma forma cuidada e regular.
As mãos são, por excelência, a parte do corpo humano que mais interage com o meio ambiente circundante, sendo que a epiderme possui naturalmente uma flora bacteriana protetora (ex. staphylococcus aureus) que protege o organismo de agressões microbiológicas externas, para além de contribuir para a manutenção da temperatura corporal interna. Nesse sentido, deve pois existir um particular cuidado na higiene assídua das mãos, mas recorrendo fundamentalmente a sabonetes, ou outros produtos, de pH neutro e adequados para este efeito. Além disso, preferir água tépida representa a melhor opção para não ferir a camada lipídica que recobre a epiderme e não causar um desajuste na flora bacteriana, de carácter benéfico para o organismo.
A contaminação microbiológica extrínseca que pode alcançar as mãos, possível através da existência de patogénicos no meio ambiente, pode não oferecer risco de doença diretamente para o indivíduo, mas vir a comprometer seriamente o seu estado de saúde se alcançar um alimento que será ingerido. Esta situação é tanto mais grave quanto mais manipulado for o alimento, quanto mais arriscado for o binómio tempo/temperatura aplicado no respetivo processamento térmico e eventual posterior armazenamento, se tal vier a suceder. Existem diferentes estirpes de microorganismos que não apresentam patogeneicidade em contacto com a pele, mas uma vez alcançado o trato gastrointestinal, o dano para o consumidor pode ser severo, razão pela qual o processamento alimentar, desde a manipulação, confeção e armazenamento deve ser meticuloso, dado que qualquer destas etapas realizadas de modo deficiente poderá promover o crescimento microbiológico que as mãos do manipulador alimentar poderá ter induzido.
Assim, o consumidor deve ter presente que, no caso particular da manipulação alimentar, a higiene das mãos é primordial, pois poderá contribuir para promover o risco de contaminação cruzada dos víveres alimentares, através de causas externas ou, por outro lado, de alimentos entre si com distintas cargas microbianas adjacentes e de potencial risco para o consumidor.
Para uma lavagem efetiva das mãos, qualquer indivíduo deve assegurar os seguintes cuidados, com principal enfoque quando contacta com os alimentos:
  • manter as unhas curtas, e limpas, recorrendo frequentemente a uma pequena escova que facilite a limpeza durante processo de lavagem das mãos;
  • retirar qualquer acessório (ex. anéis, pulseiras) antes da lavagem das mãos para assegurar uma higiene mais eficaz e sempre que contacta com alimentos para evitar riscos de contaminação;
  • lavar bem as mãos focando as zonas interdigitais (zonas entre os dedos), os punhos e as costas das mãos, zona por vezes esquecida;
  • utilizar um sabonete neutro e água tépida corrente e por tempo suficientemente prolongado, capaz de remover das mãos a principal carga microbiológica externa o que deverá acontecer num segundo ensaboamento;
  • não utilizar toalhas ou panos já que representam um canal húmido onde se alojam frequentemente microrganismos e portanto um veículo que poderá comprometer a adequada higiene das mãos que tenha ocorrido. Nesse sentido, o papel representa a melhor opção;
  • lavar as mãos de modo frequente, ao longo do dia, e não apenas quando estas se encontram sujas. Realizar este ato antes de utilizar os sanitários e sempre depois, antes das refeições e da manipulação alimentar e sempre que se contacta com animais e indivíduos doentes, é fundamental para cumprir um bom plano de higiene diária.
O consumidor deve estar sensibilizado para a importância que a lavagem das mãos apresenta na qualidade da sua vida, enraizando sempre este hábito e transmitindo-o também a crianças e idosos que fazem parte dos conhecidos grupos de risco e onde este aspeto adquire importância exacerbada.
Salienta-se ainda que a utilização desmesurada de produtos à base de álcool ou outros produtos químicos germicidas não são recomendáveis na lavagem das mãos porque desequilibram o pH da pele e comprometem o papel protetor da flora bacteriana, e, consequentemente, agridem também o sistema imunitário do indivíduo.

Mais informações


Autoria Equipa DOLCETA


DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Como gerir o orçamento familiar?



Tem dificuldades em gerir o seu orçamento familiar e evitar as angustias do final do mês; está endividado e não sabe como resolver essa situação; deseja viajar nas férias mas não sabe se será razoável do ponto de vista do orçamento familiar; quer ter um melhor controlo sobre as suas despesas ... as informações seguintes têm por finalidade dar-lhe alguns conselhos sobre a maneira de gerir, planificar e controlar o seu orçamento.


Sabe gerir o seu orçamento familiar ?

A gestão de um orçamento familiar é uma tarefa de todos os membros do agregado familiar. É fundamental saber controlar o orçamento disponível quer numa simples ida ao supermercado quer na aquisição de uma máquina de lavar roupa. Deve-se conhecer em cada caso a capacidade financeira.


Definição de capacidade financeira. 


Analise a sua capacidade financeira antes de tomar qualquer decisão de compra e só depois é que deve decidir em conformidade com o resultado

Para estudar a sua capacidade financeira (ou capacidade de pagamento de prestações) volte novamente à fase de estabelecer um orçamento receitas-despesas. (aceda ao documento através de click na frase sublinhada e identificada com amarelo)


Se o montante das receitas é inferior às despesas (saldo negativo), vai deparar-se com dificuldades financeiras. Consequentemente, terá de renunciar no imediato a contratar novos empréstimos. Tente reduzir as despesas correntes! 
Se as suas receitas e despesas são equivalentes (saldo nulo), é preferível adiar o recurso ao crédito, e por isso a compra desejada. 
E finalmente, se as suas receitas excedem as suas despesas (saldo positivo), dispõe de uma certa capacidade de pagamento de prestações e pode recorrer ao crédito.  
Tenha em atenção que os reembolsos do crédito não devem ultrapassar a totalidade do seu saldo mensal disponível; na realidade o ideal é conservar sempre uma margem de segurança para fazer face aos imprevistos.
Nota: se os reembolsos de crédito excedem em mais de 30% os seus rendimentos (calculados após impostos e descontos sociais), é preferível que não se comprometa com uma operação de crédito.

Autoria Equipa DOLCETA


 
DOLCETA PORTUGAL - Educação online para a cidadania
Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro