sábado, 28 de abril de 2012

Gestão do Orçamento Familiar (1)



Não podemos dissociar a Educação do Consumidor da Gestão do Orçamento Familiar. Podemos ser um consumidor informado mas se não fizermos uma gestão conveniente do nosso orçamento de nada nos serve essa informação.


Porquê a importância de um orçamento familiar e do seu controlo?


Geralmente, quando alguém, pela primeira vez, é abordado com a ideia de elaborar um orçamento a resposta é sempre a mesma: Como é possível prever o futuro?
Um orçamento é um plano, um mapa onde, num lado, se escrevem os rendimentos e, no outro, as despesas que prevemos para um determinado período. O principal segredo para se criar um bom orçamento passa por fazer previsões de despesas futuras, a partir do que se fez no passado.
Cada indivíduo ou família decide, em cada momento, como dividir o seu rendimento disponível entre consumo e poupança. Designamos por consumo a despesa em bens e serviços com vista à satisfação de necessidades e desejos. Estas podem ser necessidades básicas, como alimentação, vestuário e habitação; ou desejos associados ao consumo de bens de luxo, como férias num país exótico. A poupança é a diferença entre o rendimento disponível e a despesa em bens de consumo, sendo igual à variação da riqueza do indivíduo ou família. A decisão entre consumo e poupança é, em última análise, uma decisão entre consumo no presente e consumo no futuro.
Então, quais são os motivos para me convencer que eu tenho de fazer um orçamento?
  • Pensar sobre o futuro. Analisar quais as minhas expectativas sobre o meu rendimento futuro - quem sabe - talvez constatando que é o momento de começar a pensar em mudar de emprego, ou de estudar algo diferente, ou de confirmar que estou no caminho certo.
  • Pensando no futuro, vou perceber quais serão as minhas despesas. Posso reduzi-las? Posso assumir novos compromissos, para além dos que já tenho?
  • O equilíbrio entre receitas e despesas irá mostrar duas possibilidades: liquidez excedentária ou falta de dinheiro (a que podemos chamar saldo positivo ou saldo negativo). No entanto, tenho de ser muito honesto comigo mesmo: devo levar em conta a forma optimista ou pessimista como tenho vindo a fazer as estimativas do orçamento.
  • Se o meu orçamento mostra saldo positivo a médio prazo, eu posso começar a pensar em como investir. Outra possibilidade será a de aumentar as nossas despesas. No entanto, não me posso esquecer de confirmar primeiro o rendimento auferido e as despesas fixas obrigatórias.
  • Na situação oposta, se as minhas projecções mostram saldo negativo, tenho de pensar em como reduzir as minhas despesas e, se isso não for possível, analisar as diferentes formas de aumentar o rendimento.

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