Aspetos que influenciarão a escolha de um automóvel

Custos externos das deslocações em viatura

Um certo número de custos provocados pela utilização da viatura (ou por outros meios de transporte) não é tomado à responsabilidade directamente pelos utilizadores e são chamados custos externos, assumidos pela coletividade. Estes são muitas vezes agrupados em duas categorias:

• Custos associados aos efeitos dos transportes sobre a saúde humana: problemas respiratórios, acidentes na estrada, exposição ao ruído, etc.
• Custos associados aos efeitos sobre a qualidade ambiental: mudanças climáticas, chuvas ácidas, consumo de recursos fósseis, degradação da paisagem e perda de biodiversidade, etc.

Acrescentemos a isto os custos associados aos engarrafamentos e à congestão do tráfego, que afectam o transporte rodoviário, que fazem perder tempo e produtividade e que custam caro à coletividade.

Contrariamente às outras externalidades, a congestão de tráfego afeta unicamente os utilizadores dos diferentes modos de transporte e por conseguinte não é tido em conta no gráfico seguinte que diferencia os tipos de externalidades associadas a:

• Transporte rodoviário: viatura particular, motos (MC), autocarros (Bus), veículos utilitários ligeiros (LDV) e veículos pesados (HDV);
• Transporte ferroviário: passageiros e fretes;
• Transporte aéreo: passageiros e fretes;
• Transportes marítimos: via navegável (fretes).

Os custos ligados à construção e à conservação das infraestruturas são igualmente suportados, na maioria dos casos, pelo conjunto da população e não unicamente pelos utilizadores da rede de transportes!

Mais informações

• Incentivo ao abate só para veículos elétricos a partir de 2011 - Observatório do Algarve/ DECO
• Decreto-Lei n.º 39/2010, de 26 de Abril: estabelece o regime jurídico da mobilidade eléctrica e os benefícios fiscais associados ao abate de veículos em fim de vida
• Veículos a motor - Sínteses da legislação da UE

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