domingo, 13 de maio de 2012

O lixo é o ponto MAIS crítico de uma cozinha...

Os desperdícios resultantes da confecção e consumo alimentar por se tratar de matéria orgânica igualmente perecível, e sempre deixada à temperatura ambiente, devem ser alvo de vigilância por parte do consumidor. Deste modo protegerá a sua saúde, a qualidade do ambiente em casa e evitará riscos de contaminação microbiológica desnecessários.

Os resíduos alimentares são resultado do desperdício doméstico, resultante da manipulação, confeção e armazenamento de alimentos e onde estão incluídos, não só as partes não edíveis dos alimentos (espinhas, ossos, cascas de fruta e legumes), mas também alimentos que possam pôr em risco a segurança alimentar dos consumidores com alimentos perecíveis fora do prazo de validade e alimentos incorretamente manipulados).
A manipulação dos alimentos condiciona a sua salubridade, então um alimento manipulado de forma incorreta ou negligente pode facilmente passar a apresentar as características que originam a sua classificação como resíduo alimentar. As sobras alimentares são bons exemplos desta situação, tendo em conta que só é viável o seu re-aproveitamento se forem devidamente manipuladas.
Respeitar os prazos de validade é garantir que os produtos alimentares são consumidos nas melhores condições organoléticas (sensoriais), nutricionais e de segurança. Alimentos fora do prazo de validade, mesmo que apresentem aspeto geral normal, são resíduos alimentares e não devem ser consumidos. O respeito do prazo de validade é fulcral quando no rótulo, junto ao prazo de validade, aparece a designação consumir até indicação clara que se trata de alimentos perecíveis e que existe perigo de intoxicação alimentar. Estes alimentos não devem de forma alguma ser consumidos, devendo ser descartados.
Os resíduos alimentares devem ser colocados no recipiente do lixo onde são rejeitados outros resíduos orgânicos (inclui grande parte dos resíduos domésticos, restos de alimentos, folhas, restos de carne, ossos e espinhas). Estes recipientes devem possuir tampa, que deve ser mantida fechada, e devem dispor de abertura com pedal para diminuir o risco de contaminação, por contacto manual. Desta forma, a disseminação de microrganismos (potencialmente patogénicos), veiculados quer pelo ar quer por insetos ou pelas mãos dos manipuladores, é minimizada e a contaminação cruzada também.
Após o manuseamento de resíduos alimentares, as mãos devem ser cuidadosamente higienizadas. Existem ainda outras medidas de higiene que devem ser respeitadas, tais como... Ler mais.

Leia também:
Que riscos existem nos alimentos?


Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

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