quinta-feira, 7 de junho de 2012

Alimentos funcionais...para quê?

São muito recentes, os novos desenvolvimentos da Ciência no sentido de optimizar os benefícios dos alimentos, rentabilizando o seu potencial nutricional e na menor quantidade a ingerir. As novas tecnologias alimentares são muito interessantes mas o consumidor deve estar informado das implicações que este ramo da Inovação pode trazer para a sua saúde.

Nos últimos anos verificou-se, nas prateleiras dos supermercados, um aumento significativo de alimentos processados que potenciam o estado de saúde do consumidor, conferindo vantagem metabólica para além do valor nutricional intrínseco. Esta gama de alimentos industrializados, conhecidos como alimentos funcionais, destacam-se do portfolio da Indústria Alimentar por contribuírem, se integrados numa dieta equilibrada e um estilo de vida saudável, para a manutenção da qualidade de vida do consumidor. Deste modo é possível reduzir o impacto que algumas doenças têm registado nas sociedades modernas.
Embora seja do conhecimento geral que os alimentos naturais, não processados, como a fruta e os legumes, apresentam igualmente carácter funcional, na realidade o decréscimo do seu consumo nas atuais sociedades tem contribuído para a ingestão massiva de alimentos processados, alguns destes sem interesse nutricional e capazes de induzir o aparecimento de doenças como por exemplo a obesidade, a diabetes, aumento do nível de colesterol (LDL) e hipertensão.
Nesse sentido, a Indústria Alimentar encontra no excessivo consumo de alimentos processados uma oportunidade para desenvolver produtos capazes de contribuir para a diminuição do impacto nefasto que estas doenças registam em pleno séc. XXI. Deste modo satisfaz o consumidor, cada vez mais recetivo para cuidar a sua alimentação, mas também promovendo a Inovação neste domínio.
Atualmente, são vários os alimentos processados, de carácter funcional, que se encontram à disposição no mercado. A sua oferta pode variar, por exemplo, entre alimentos enriquecidos com ácidos gordos ómega 3 e 6, como manteigas, ovos, queijos e leites, a alimentos contendo na sua composição isoflavonas como as bebidas de soja ou outros alimentos enriquecidos com maior teor de vitaminas ou sais minerais.
Para tirar o melhor partido dos alimentos funcionais, o consumidor deve pois estar sensibilizado para os cuidados a respeitar no seu consumo...Ler mais.

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Coordenação nacional da responsabilidade de:
Prof. Doutora Clara Magalhães
Universidade de Aveiro / Campus Universitário de Santiago / PT 3810-193 Aveiro

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